A obra "Sigilo vs. Anonimato" utiliza a lógica do espelho para apresentar uma imagem enigmática em que se vê uma máscara, iluminada dramaticamente, sobre um fundo sombrio, quase preto.
Conceito:
A obra busca refletir sobre o conflito "Sigilo vs. Anonimato" pela versão do medo, através de suas formas de manipulação e mascaramento do fundo em função da superfície e vice-versa.
A obra busca refletir sobre o conflito "Sigilo vs. Anonimato" pela versão do medo, através de suas formas de manipulação e mascaramento do fundo em função da superfície e vice-versa.
Processo de Criação:
A fotografia foi registrada a noite, durante um desfile de fantasias de Halloween (Dia das Bruxas) em Abaetetuba, uma cidade do Pará situada na periferia da zona industrial portuária. Na edição, fez-se um reenquadramento da imagem, que é originalmente desfocada, sem interferir em elementos isolados. Aplicou-se uma leve distorção, uma borda branca e um tratamento de contraste.
A fotografia foi registrada a noite, durante um desfile de fantasias de Halloween (Dia das Bruxas) em Abaetetuba, uma cidade do Pará situada na periferia da zona industrial portuária. Na edição, fez-se um reenquadramento da imagem, que é originalmente desfocada, sem interferir em elementos isolados. Aplicou-se uma leve distorção, uma borda branca e um tratamento de contraste.
Interpretação:
A imagem mostra uma máscara comum ao imaginário político mundial, atribuída a conspiradores. Apresentada em um contexto de espelhamento, portanto invertido, a obra simboliza em primeiro lugar o paradoxo do anonimato, em que ônus e bônus atravessam questões como ética, liberdade, responsabilidade, descredibilidade, abuso e segurança. Em segundo lugar, no título, expõe-se o conflito que se completa com o espectador diante da obra, onde dois conceitos são confrontados: Sigilo vs. Anonimato. Enquanto o "sigilo" remete à proteção/ocultação da informação, o "anonimato" remete à proteção/ocultação da pessoa. Assim suscitam-se perguntas como: Que conflito é esse e que universo conceitual está envolvido? A que/quem serve o sigilo e o anonimato? Quem mais se beneficia/prejudica com o anonimato? Quem mais se beneficia/prejudica com o sigilo? Quais são os meios em que operam? O fundo obscuro e a superfície dramática são condições intrínsecas ou extrínsecas a este conflito? Como se posiciona o espectador diante disso? Dentro do contexto da exposição "Memória, Justiça e Verdade" (Galeria Benedito Nunes, Belém, 2024) e na medida em que a "sociedade telemática" se desenvolve, a obra funciona como um alerta para o cerne de conflitos futuros.
A imagem mostra uma máscara comum ao imaginário político mundial, atribuída a conspiradores. Apresentada em um contexto de espelhamento, portanto invertido, a obra simboliza em primeiro lugar o paradoxo do anonimato, em que ônus e bônus atravessam questões como ética, liberdade, responsabilidade, descredibilidade, abuso e segurança. Em segundo lugar, no título, expõe-se o conflito que se completa com o espectador diante da obra, onde dois conceitos são confrontados: Sigilo vs. Anonimato. Enquanto o "sigilo" remete à proteção/ocultação da informação, o "anonimato" remete à proteção/ocultação da pessoa. Assim suscitam-se perguntas como: Que conflito é esse e que universo conceitual está envolvido? A que/quem serve o sigilo e o anonimato? Quem mais se beneficia/prejudica com o anonimato? Quem mais se beneficia/prejudica com o sigilo? Quais são os meios em que operam? O fundo obscuro e a superfície dramática são condições intrínsecas ou extrínsecas a este conflito? Como se posiciona o espectador diante disso? Dentro do contexto da exposição "Memória, Justiça e Verdade" (Galeria Benedito Nunes, Belém, 2024) e na medida em que a "sociedade telemática" se desenvolve, a obra funciona como um alerta para o cerne de conflitos futuros.
LEGENDA
Título:
Sigilo vs. Anonimato
Sigilo vs. Anonimato
Técnica:
Fotografia
Fotografia
Dimensões:
27,5 x 50cm
27,5 x 50cm
Ano:
2023
2023